Dia 25 de outubro o
Parque Barigui foi tomado pelo terror, corredores e caminhantes participaram da
corrida temática Halloween Night Run com percursos de 6 e 9 km, a noite gelada
recebeu muitos zumbis, noivas fantasma, bruxas e tudo o mais que possa haver
numa noite de horror . Alguns contratempos aconteceram, como a mudança da data
da prova, alguns problemas com o som na hora da largada e a falta de sinalização na chegada
que chegou a confundir muitos corredores, mas o dia era de festa e o bom humor
estava contagiante
As corridas de rua
continuam crescendo tanto em volume de provas como em número de participantes,
mas a mesmice já não atrai tanto, os corredores querem diferenciais seja no
formato, no percurso ou na premiação. Corridas temáticas agradam e podem ser
uma porta de entrada para aqueles que não estão neste mundo da prática
esportiva e do bem estar.
Provas temáticas podem
ser consideradas como a balada dos corredores de rua. Numa prova assim pouca
gente está preocupado com tempo e rendimento, é hora de pura diversão.
Mas toda esta produção
não sai barato não, a inscrição cara incluiu o já tradicional kit do atleta não
muito diferente do que qualquer outra corrida com toalha, camiseta, squeeze,
mochilinha e neste caso o cartão SOS id, mas o diferencial neste caso é a
festa, com som e animação, barracas de patrocinadores oferecendo mimos e a
tenda da maquiagem.
Os jogadores de
futebol americano assustam , ficam maiores ainda com as roupas do esporte, mas
aqui eles não estão de brincadeira não, foi uma forma de atrair a atenção para
o time e atrair novos praticantes.
A corrida de rua vem
pedindo mais, mais inovação, mais cuidados nos percursos, mais atenção aos
kits, enfim, o volume de provas aumentou, mas junto com ele está faltando
aumentar a criatividade também. As provas não podem apenas oferecer ações de
marketing , é preciso equipe treinada para orientar os participantes no
percurso, ter sempre disponível o atendimento médico, hidratação bem
posicionada, sinalização clara durante o percurso e premiações que valorizem os
que se dedicam. Sabemos que organizar uma prova não é tão simples, mas é
preciso atender a demanda dos corredores e entender o perfil de atletas
presentes em cada prova.
A cidade precisa abrir
seus espaços, os organizadores, suas
mentes para se tornarem criativos e os corredores a boca para falar o que
esperam das corridas de rua. Assim estará aberto o diálogo e a popular corrida
de rua poderá ganhar cada vez mais qualidade e mobilizar cada vez mais
corredores num movimento em prol da qualidade de vida.
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