domingo, 10 de novembro de 2013

HALLOWEEN NIGHT RUN 2013



Dia 25 de outubro o Parque Barigui foi tomado pelo terror, corredores e caminhantes participaram da corrida temática Halloween Night Run com percursos de 6 e 9 km, a noite gelada recebeu muitos zumbis, noivas fantasma, bruxas e tudo o mais que possa haver numa noite de horror . Alguns contratempos aconteceram, como a mudança da data da prova, alguns problemas com o som na hora da  largada e a falta de sinalização na chegada que chegou a confundir muitos corredores, mas o dia era de festa e o bom humor estava contagiante

As corridas de rua continuam crescendo tanto em volume de provas como em número de participantes, mas a mesmice já não atrai tanto, os corredores querem diferenciais seja no formato, no percurso ou na premiação. Corridas temáticas agradam e podem ser uma porta de entrada para aqueles que não estão neste mundo da prática esportiva e do bem estar.

Provas temáticas podem ser consideradas como a balada dos corredores de rua. Numa prova assim pouca gente está preocupado com tempo e rendimento, é hora de pura diversão.

Mas toda esta produção não sai barato não, a inscrição cara incluiu o já tradicional kit do atleta não muito diferente do que qualquer outra corrida com toalha, camiseta, squeeze, mochilinha e neste caso o cartão SOS id, mas o diferencial neste caso é a festa, com som e animação, barracas de patrocinadores oferecendo mimos e a tenda da maquiagem.

Os jogadores de futebol americano assustam , ficam maiores ainda com as roupas do esporte, mas aqui eles não estão de brincadeira não, foi uma forma de atrair a atenção para o time e atrair novos praticantes.

A corrida de rua vem pedindo mais, mais inovação, mais cuidados nos percursos, mais atenção aos kits, enfim, o volume de provas aumentou, mas junto com ele está faltando aumentar a criatividade também. As provas não podem apenas oferecer ações de marketing , é preciso equipe treinada para orientar os participantes no percurso, ter sempre disponível o atendimento médico, hidratação bem posicionada, sinalização clara durante o percurso e premiações que valorizem os que se dedicam. Sabemos que organizar uma prova não é tão simples, mas é preciso atender a demanda dos corredores e entender o perfil de atletas presentes em cada prova.

A cidade precisa abrir seus espaços, os organizadores,  suas mentes para se tornarem criativos e os corredores a boca para falar o que esperam das corridas de rua. Assim estará aberto o diálogo e a popular corrida de rua poderá ganhar cada vez mais qualidade e mobilizar cada vez mais corredores num movimento em prol da qualidade de vida.

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