Curitiba foi sede da 2ª etapa da
Copa Brasil de Paraciclismo que homenageou o atleta João Schwindt. Foram 78
atletas de todo o país na disputa em provas de handbike, Tandem, triciclos e cycling,
divididos em categorias de acordo com o grau da deficiência. No fundo não
existe diferença em relação ao ciclismo tradicional a não ser os diferentes
tipos de bikes. O Brasil tem grandes talentos do paraciclismo, e Jade Martins é
um deles, ela está entre as melhores paraciclistas do mundo, jovem ainda, é uma
das boas promessas para 2016 e Jade garante que o resultado positivo é fruto de
um forte trabalho em equipe.
Motorzinho é outro destaque nacional
deste esporte. Sua história se contrasta com seu bom humor, depois de vencer a
luta para sobreviver ele se superou e hoje é uma referência de dedicação e
conquistas no ciclismo, no triathlon e em travessias. Está sempre sorridente e
cheio de energia.
Como em qualquer modalidade esportiva
nem todo mundo está aqui para conquistar um lugar no pódio, mas sim para se
desafiar, competir.
São José dos Campos é referência no
paraciclismo , o trabalho tem dado resultados na formação de uma boa base de
atletas e o mais importante tem espaço aberto aos deficientes interessados na
prática do ciclismo.
O Paraná também vem formando
talentos paralímpicos, equipes como a de Paranavaí realizam um trabalho
completo no ciclismo incluído os deficientes.
Juninho é um exemplo de dedicação,
vem conseguindo excelentes resultados na Copa Brasil. Ele que teve paralisia
cerebral ao nascer, só começou a andar aos 15 anos, defende seu título de Campeão
Brasileiro conquistado em 2012 na categoria de maior comprometimento dos
movimentos dos membros inferiores do paraciclismo.
E as histórias sempre nos surpreendem como é o caso do
mineiro Roberto que descobriu o esporte somente após o acidente que resultou na
amputação da sua perna esquerda.
As disputas entre os atletas com
deficiências leves é forte é preciso muito treino para entrar na briga, para a
categoria C5 competir com não deficientes também é possível.
Os deficientes visuais, assim como
na corrida, precisam de um atleta guia. No paraciclismo a bicicleta, chamada de
Tandem, é dupla levando o atleta guia na frente e o deficiente visual atrás. É
preciso muita sincronia e afinidade, mas parece que a diversão é garantida.
O acesso à informação sobre o
paradesporto é a principal ferramenta para atrair os deficientes para a prática
esportiva, seja ela social ou competitiva. Por isso para o cidadão curitibano
poder acompanhar uma etapa da Copa Brasil de Paraciclismo é também uma forma de
aproximar o esporte do cidadão e abrir caminhos para o interesse pela prática.
Acompanhe as informações sobre o
ciclismo no Paraná pelo site da Federação Paranaense de Ciclismo www.fpciclismo.com.br
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